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"Douro, lugar de um encontro feliz"

                                                                                                                     António Barreto | Colocação de estacas na Quinta da Marka – Gouvinhas 2008
 
"Aqui nasceu um dos mais famosos vinhos do mundo. Eram terras difíceis, rochosas, feitas de xisto. Eram vales distantes, longe da cidade e do mundo. Eram sítios inacessíveis. Calor de fogo. Frio de gelo. Encostas, precipícios, rochas, penhascos, cachões, rápidos e desfiladeiros. No Douro, nada é fácil. Foi preciso fazer tudo: terra, socalcos, muros, caminhos, vales, túneis e barragens. E inventar um vinho. Para isso, concorreram os lavradores e trabalhadores do Douro, os assalariados das Beiras e da Galiza, os comerciantes do Porto, os exportadores de Inglaterra e da Escócia, os armadores da Holanda, os políticos do governo, os agrónomos das vinhas e os enólogos das adegas. E assim se fez um vinho. E assim se fez uma região".

Esta exposição, que tem como parceiros a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial,  estará patente até ao dia 30 de abril, na sala de exposições da Biblioteca da UTAD. 

Ficha técnica:
Douro, lugar de um encontro feliz
Fotografias de
António Barreto 1978
Comissária
Ângela Camila Castelo-Branco
Impressão fotográfica
António José Costa, Viragem Lab
Todas as fotografias foram impressas em Giclée sobre papel baritado.